Recentemente foi protocolada a PEC 06, também chamada de Reforma da Previdência. Os debates nas casas legislativas federais têm se intensificado nos últimos dias a respeito de pautas como os benefícios de prestação continuada (BPC), valores e idade mínima para recebimento do benefício que vêm causando histeria por parte da oposição ao governo federal, alegando que tal reforma prejudicará os mais pobres. Todavia, em nome da narrativa estes mentem para tentar impedir a aprovação do projeto e levarem o país à bancarrota.
Os parlamentares de esquerda vêm alegando que idosos e deficientes perderão o benefício de prestação continuada reduzido para R$ 400. O que escondem é que o benefício será mantido e fortalecido por parte do governo: o valor de R$ 400 será pago apenas para idosos entre 60 e 65 anos que nunca contribuíram para a Previdência ou que estejam em condição de miserabilidade. Para os deficientes que não podem exercer atividade laboral, o benefício estará garantido normalmente. O ministro da Economia Paulo Guedes apresenta tal questão do BPC como a divisão no sistema nacional de Previdência entre a assistência social e o pagamento de aposentadorias, situação esta que não acontece nos dias atuais.
Outro ponto que a oposição de esquerda vem questionando a reforma é que esta prejudica os mais pobres em supostamente não considerar a expectativa de vida e que esta expectativa prejudicaria os mais pobres. Mais uma falácia socialista. O texto da PEC leva em consideração a expectativa de vida daqueles que chegam à velhice no país, tirando da média da equação da variação entre as taxas de natalidade e mortalidade os casos de mortalidade infantil e mortes violentas causadas entre os 0 e 60 anos. Levando em conta este dado, a expectativa de vida no Brasil acaba sendo praticamente igual em todas as unidades federativas.
A esquerda é contra a reforma porque ela acaba com privilégios de parte do serviço público que sempre caminharam com suas pautas, como professores e servidores do poder judiciário. O texto do projeto proposto pelo governo federal prevê o fim das super aposentadorias acima do teto constitucional e com um menor período trabalhado para se ter acesso ao benefício. A esquerda não defende em nenhum momento os mais pobres – nunca defendeu –, mas, sim, defende os privilégios de classes do funcionalismo público que sempre dão votos, militância e gordas contribuições sindicais para entidades de claro viés marxista. Os socialistas brasileiros querem apenas beneficiar uma elite em detrimento da população mais pobre e mentem ao dizer que Jair Bolsonaro e a equipe econômica capitaneada por Paulo Guedes querem acabar com o sistema público de previdência social.
A Reforma da Previdência é essencial para o país. O Brasil tem um grave problema no setor: o problema demográfico. A taxa de natalidade vem caindo no país e a população tem vivido cada vez mais. Aliado ao atual modelo previdenciário – os cidadãos não pagam sua aposentadoria, pagam os benefícios de quem está aposentado nos dias atuais contando com que as gerações futuras façam o mesmo – e com as aposentadorias do serviço público.
Valores descomunais pagos a castas do funcionalismo, causando deficit que tem sido coberto com recursos do Tesouro e do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) vem fomentando uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento e que pode levar o país à recessão já no ano que vem, como afirmou em entrevista o secretário de Política Econômica Adolfo Sachsida.
Aqueles que se posicionam contra a Reforma da Previdência não estão na luta em defesa dos direitos dos menos afortunados; querem apenas defender uma elite beneficiada com gordos vencimentos e lançar fogo no país, o que causaria instabilidade econômica e política das quais querem se utilizar para voltar ao poder em futuro breve e causar os mesmos problemas que causaram nos últimos treze anos.